Num piscar de olhos já é abril, e tudo tão corrido e todo mundo tão mexido, por aí tá assim também?
A rede de apoio precisando de apoio e de acolhimento, assim como eu e então o movimento tem sido de acolher-me e desde então as fichas são tantas que tem chegado.
Desde o quanto colocamos em outrem a responsabilidade pela nossa paz e caos interno e o quanto cabe única e exclusivamente a nós tomarmos decisões que aquietem a alma.
O quanto de roupagens até usadas que devem ser abandonadas e me olhar inteira e olho no olho rasga por dentro, mas traz uma sobriedade tamanha sobre o que eu não quero pra minha vida.
Muitas certezas se foram dando lugar a tantas insegurança, mas analogamente sinto que estamos todos num movimento de limpar o jardim pra que possa florescer mais colorido e forte, mesmo que isso signifique ficar a solo nu, com os galhos quebrados e flores mortas num cantinho por um tempo.
Acolher-me é também admirar o que fenece, agradecer, honrar e despedir-se, enlutar-se e deixar ir.
Acolher-me para renascer...mas morrer faz parte do processo...
Logo ali na frente está o futuro com todas as possibilidades possíveis e imagináveis.