O mundo é bom.
Zero aos sete anos.
A teoria dos setênios nos ajuda a compreender a condição cíclica da vida, em que a cada ciclo soma-se os conhecimentos adquiridos no anterior e busca-se um novo desafio. Claro que a teoria dos setênios pode também ser entendida como uma metáfora sistêmica, sabemos que as pessoas mudaram de um século para o outro, nosso desenvolvimento está mais acelerado, nosso organismo mais adaptado, talvez nem todas as descrições dos setênios façam tanto sentido hoje, mas ela continua atual em sua percepção do ser humano e suas fases.
👼No primeiro setênio, temos o encontro entre a parte espiritual da individualidade e a parte biológica. Muitas vezes, a mãe ou o pai sentem a aproximação dessa individualidade – isso pode se manifestar através de sonhos ou sentimentos.
Neste momento, a biografia daquela individualidade já começa a “existir”. A parte espiritual, ainda no ventre, começa a moldar o corpo físico de tal maneira que, quando a criança nasce, já apresenta características bem individuais, como as impressões das plantas dos pés usadas para identificar os bebês.
Amor, aconchego e um ninho caloroso fazem parte de uma condição saudável para que o indivíduo se torne um adulto confiante posteriormente.
A criança, nesse setênio, deve sentir-se acolhida e
amparada para desenvolver a confiança na vida e no mundo. Nessa fase, recebemos todas as impressões do meio externo e as imitamos. A família tem um papel fundamental porque a criança ainda se sente muito unida a ela.
A criança precisa vivenciar que esse mundo que a
rodeia é um mundo bom, que é bom viver e estar aqui.