AMOR DE MÃE, Por Milene Mizuta

No firmamento estrelado e infinito que sustenta tudo de misterioso que ainda não se explica, por detrás dos astros que giram em uníssono com a música que não conhecemos, no fundo do azul que preteja de tão profundo, nesse lugar, eu hei de um dia subir, e encontrar a resposta pra dimensão que ainda não sintetizo em tamanho, nem forma, da grandiosidade do que se cura e dói, na antítese do amor e medo, no ir e ficar do laboro de ser criadora de uma vida.

Nada do que é verdadeiro pode se explicar sem poesia, porque só a arte pode dizer que a verdade existe mesmo que não se prove sua existência.

É verdade, eu juro, tem um tipo de coisa que não sei o nome, essa coisa é anfigurica, enigmática, que faz por um lampejo, a vida todinha existir com importância, suspiro com coragem tímida que deva ser amor, mas por não me atrever a dizer que conheço a magnitude disso que deu forma ao mundo, eu por hora, com licença poética de quem escreve só pra seguir vivendo com o coração mais mole, chamarei aqui, de filho.

Se te amo, não sei, sei que conheço o amor porque o traduzo quando meus olhos se derramam em vocês, ali o mistério se faz presente e eu vivo a verdade.

Pedro, nos seus 21 eu agradeço a você e ao João, te dou minha benção pra ir pra sempre, te deixo meu desejo de sempre te ver voltar.

Sua mãe.

WhatSsapp