Para uma mulher de 44 anos brilhar exige um esforço sem tamanho, não por que precisamos de muito para chegar ao brilho, mas para aceitar que se pode brilhar.
A minha geração foi programada para falar baixo, não rir muito, não se expor, recolher-se o mais e melhor possível. Então brilhar é subversão íntima, é pôr-se contra todo um sistema que oprime para as mulheres manterem-se apagadas como indivíduos, como profissionais, em suas relações e romper dói, é como a borboleta que deixa romper o casulo para exibir suas asas coloridas.
Mulheres, brilhem! Aplaudam o brilho de outras mulheres, estimulem que todas brilhem, para que fortaleçamo-nos como constelações.