A Antroposofia NÃO é para todos.
Minha afirmação do título desse post vai contra a corrente estabelecida e com isso transformou-se em um dos meus projetos de vida.
Minha pergunta sempre foi a mesma desde o primeiro momento que a conheci:
“Por que o mundo todo não tem acesso a algo tão curador e libertador?”
Com o tempo eu fui entendendo, a antroposofia é cara, pede estruturas complexas e maneiras muito elaboradas para que possa ser transmitida.
Como boa aquariana contestei e contesto esse formato vigente, estudando e a cada vez mais adentrando nesse mundo eu percebi que em sua essência a antroposofia é simples, e por isso, tão grandiosa.
Rudolf Steiner propõe algo singelo e impactante:
Que tenhamos a capacidade de pensarmos por si próprios e com isso aprendamos a respeitar o pensamento do outro;
Que nos conectemos com o outro ser humano além de todos os vieses que a sociedade nos traz e percebamos de forma genuína que as necessidades dele são distintas da minha, e é nesse distinção que mora a fórmula de equilibrarmos todos os acessos que nos tornarão iguais.
Que sejamos fraternos, redistribuindo todos os recursos, não igualitariamente, e sim fraternalmente, onde eu e minhas necessidades também fazemos parte dessa equação.
E com essa proposição no meu coração sigo todos os dias.
Sejamos simples e criemos espaços de escuta, conexão e divisão.
Nada mais é necessário, nada mais é condição, a não ser o elemento mais importante:
Nós, seres humanos dispostos a encontrarmos outros seres humanos.
Andy Wharol diz: “Sou uma pessoa profundamente superficial”, essa sou eu:
Fazer para todos, fazer o que é possível, fazer agora.
O milagre do profundo só se faz quando corajosamente rompemos a superfície.
Qual superfície você tem medo de romper?